O processo de adoecimento dos médicos e as suas consequências acerca do profissionalismo

Autores

  • Bárbara Marco-Gómez Universidad de Zaragoza
  • Candela Pérez-Alvárez Universidad de Zaragoza
  • Alba Gallego-Royo Universidad de Zaragoza
  • Teresa Martínez-Boyero Universidad de Zaragoza
  • Rogelio Altisent Universidad de Zaragoza
  • Teresa Delgado-Marroquín Universidad de Zaragoza
  • María Pilar Astier-Peña Universidad de Zaragoza

Resumo

A idiossincrasia da profissão médica, as características de personalidade característica do médico e a falta de formação específica para reconhecer e, corretamente, tratar a própria vulnerabilidade, predispõem esse grupo a sofrer mais patologias mentais, e provavelmente tratamento deficiente de outras doenças. A maioria dos estudos realizados até agora tem como foco a patologia mental e o comportamento aditivo do médico, do ponto de vista do risco por negligência e segurança de seus pacientes. A revisão narrativa da literatura científica realizada (MEDLINE, EMBASE e IME 1985-2016) tem mostrado que no ambiente de idioma hispânico temos apenas informações atualizadas sobre o médico como paciente, apesar de ser uma questão de relevância inquestionável do ponto de vista da segurança assistencial, do profissionalismo e do próprio bem-estar dos profissionais. A situação do médico enfermo é complexa e pouco conhecida, com conflito de papéis e impacto sobre a ética profissional e a qualidade dos cuidados médicos. São necessários mais estudos, tanto quantitativos como qualitativos, que permitam compreender o processo do adoecimento dos médicos em cada um dos seus estágios profissionais (desde a graduação até a aposentadoria) para ser capaz de considerar estratégias para a melhoria na atenção da saúde desses profissionais.

Palavras-chave:

doença, médico, estudante de medicina, médicos residentes, aposentadoria, automedicação, auto tratamento, acesso a cuidados de saúde, saúde mental, ética médica, deontologia profissional