i

Revista de Arquitectura accepted for inclusion in SciELO Chile collection

 

Call for Papers Revista de Arquitectura N. º 49.  

 

ARCHITECTURE, URBANISM, AND ARTIFICIAL INTELLIGENCE: POISON OR MEDICINE? + FREE THEME

 

Deadline for receipt of articles:  September 7, 2025

Guidelines for authors: https://dearquitectura.uchile.cl/index.php/RA/about/submissions

Tunga: the production of sensory places through poetry, art and architecture

Authors

Download

Abstract

The Brazilian artist Tunga (1952–2016), who was also an architect, is a key figure in contemporary art, with a body of work that merges poetry, art, and architecture. This study focuses on the sensory places created by the artist, exemplified through his work True Rouge (1997). Through a reading that is not necessarily chronological, the analysis covers different versions of the piece over the decades—such as the performative activation of the work in 2016, in a posthumous tribute to the artist, going back to its creation in 1997—and includes other important presentations and activations through instaurations. The objective is to investigate how these various iterations of True Rouge gave rise to unique sensory environments, shaped by the experiences of both the artist and the audience. This analysis is grounded in a theoretical dialogue with the notions of Juhani Pallasmaa (2016) and Michel Serres (2001), with emphasis on passages underlined by Tunga himself in a copy of this latter author, consulted in his personal library. By exploring intersections between diferente fields of knowledge, this work highlights how Tunga’s sensory environments establish transversal connections across disciplines, bringing art and poetry into the architectural discourse.

Keywords:

Art-architecture, poetic of space, performance- place relations, Tunga, True Rouge

References

Azevedo, N., & Marques. S. (13 de octubre al 18 de noviembre de 2016). Visões do Éden ou delírio coletivo? Sobre a recepção do Inhotim. Anais do 5o Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus Fotografia e Memória. https://arquimuseus.arq.br/seminario2016/resumos/e03/e03-sonia_maria_barros_marques_natallia_silva_azevedo.html

Basualdo, C. (2011). Uma vanguarda viperina. Arte & Ensaios, 22, 117-132.

Bezerra, V. (2024). Instituto Inhotim e as Galerias dos Arquitetos Associados: a experiência sensorial pelo viés fenomenológico [Tesis de grado. Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil]. https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/57083/1/TCC_Virg%C3%ADnia%20Am%C3%A2ncio%20Bezerra.pdf

Brett, G. (2005). Tudo simultaneamente presente. En Brasil Experimental: Arte, Vida, Proposições e Paradoxos. Contra Capa.

Canongia, L. (1980). Da Partitura ao objeto. Revista Módulo. https://www.tungaoficial.com.br/en/publicacao/revista-modulo-da-partitura-ao-objeto-texto-de-ligia-canongia-2/

Capotorto, M. (2024). Instauração: a potência do re-estesiamento no trabalho de Tunga [Tesis de grado. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil]. https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/PUC_RIO-1_c98a0f42754f192ef17756f09995ebfa

Cavrell, H. (2023). O Corpo e o Espaço: real e imaginário-Reflexões sobre site-specific. Revista Brasileira de Estudos da Presença, 13(2), 1-21. https://doi.org/10.1590/2237-2660126307vs01

Cesário, W. (2018). Tunga: estrutura de uma poética. Poiésis, 19(31), 195-212. http://dx.doi.org/10.22409/poiesis.1931.195-212

Cypriano, F. (2012). Tunga. TAM nas Nuvens, 85.

Deister, V. (2017). Instauração e alquimia: o corpo em transmutação nos trabalhos de Tunga. [Tesis de grado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil]. http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/322186

Deister, V. (2018). Entre o corpo, a arquitetura e a fabulação: conectivos invisíveis e cartografias imaginárias a partir da Galeria Psicoativa – Tunga em Inhotim. MODOS: Revista de História da Arte, 2(2), 346-357. https://doi.org/10.24978/mod.v2i2.1064

Deister, V. (2022a). Sobre morrer e recomeçar: os desafios do tabuleiro poético de Tunga. À.FLOR.DA.PELE: Encontro ANPAP Sudeste de Jovens Pesquisadores. https://www.academia.edu/82897873/Sobre_morrer_e_recome%C3%A7ar_os_desafios_do_tabuleiro_po%C3%A9tico_de_Tunga

Deister, V. (7 al 12 de noviembre de 2022b). Da pirâmide do Louvre ao balanço psicoativo: Tunga À la Lumière des Deux Mondes. Anais do 42o Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte, 468-477. http://www.cbha.art.br/coloquios/2022/anais/cbha.42.037.pdf

Deister, V. (2023). Vida e morte no tabuleiro poético: Tunga em tânatos = Life and death on the poetical board: Tunga in thanatos [Tesis doctoral. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil]. https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1339473

Deister, V. (2024). Tunga no balanço da morte: intercâmbios entre ‘o novo’ e ‘o velho’ mundo a partir da instalação À La Lumière des Deux Mondes. MODOS: Revista de História da Arte, 8(3), 294–316. https://doi.org/10.20396/modos.v8i3.8676353

Deister, V. (2025). Teeth, soap and crystals: about the contingency in the poetics of the Brazilian artist Tunga. IMAGE. Ausgabe, 41, 107-118. https://doi.org/10.1453/1614-0885-1-2025-16552

Deister, V. & Hata, L. (2012). Corpo, arte e alquimia: contaminações nos trabalhos de Tunga. Colloquium Humanarum, 9, 1196-1205.

Dosse, F. (2007). La apuesta biográfica. Escribir una vida. Publicacions de la Universitat de València.

Duarte, P. (1979). De olhos nas pálpebras. En Pálpebras. [Folleto de exposición]. Galeria de Arte/Centro Cultural Candido Mendes.

Duarte, P. (1980). O estrangeiro da consciência. En A parte do fogo (p. 3). Autor.

Duarte, P. (2001). A Poética de Tunga. En R. Basbaum (Ed.), Arte contemporânea brasileira: texturas, dicções, ficções, estratégias (pp. 124-128). Rios Ambiciosos.

Duarte, P. (2016). Tunga: Um pouco além do espanto. Arquitextos, 16. https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.192/6065

Duarte, P. (2017). Tunga: pálpebras. Agnut/GaleriaMillan/Luhring Augustine/Galleria Franco Noero.

Ebony, D. (28 de abril de 2014). Alchemical Procedures: An Interview with Tunga. Art in America. https://www.artnews.com/art-in-america/interviews/alchemical-procedures-an-interview-with-tunga-56394/

Fialho, A. (2005). As exposições internacionais de arte brasileira: discursos, práticas e interesses em jogo. Revista Sociedade e Estado, 20(3), 689-713. https://doi.org/10.1590/S0102-69922005000300008

Gogan, J. (2017). Frederico Morais, os Domingos da Criação e o museu-liberdade. Domingos da Criação: Uma coleção poética do experimental em arte e educação. Instituto Mesa.

Henriques, C. (2022). Esculturas performáveis: dobras e desdobramentos [Tesis de grado. Universidade Estadual Paulista, São Paulo, Brasil]. https://repositorio.unesp.br/entities/publication/eeaa1c69-8f6b-48a2-9232-b4ce372ea022

Lampert, C. (2020). Tunga. Cosac Naify.

Lane, S. (1997). True Rouge. [Poema no publicado].

Krauss, R. (2002). La escultura en el campo expandido. En H. Foster (Ed.), La posmodernidad (pp. 59-74). Editorial Kairós.

Mari, M. (2022). O debate sobre a crise do condicionamento artístico: arte conceitual no Brasil (1964-1975). Sociologia & Antropologia, 12(2), 1-25. https://doi.org/10.1590/2238-38752022v1224

Martins, D. (2023). Diante da Performance: contribuições do pragmatismo especulativo para a sociologia da arte. Revista Brasileira de Estudos da Presença, 13(3), 1-21. https://doi.org/10.1590/2237-2660129256vs01

Matesco, V. (2013). Performances ou Instaurações. O corpo Cena em Tunga. Anais do 22o Nacional da Anpap, 2570-2581. https://anpap.org.br/anais/2013/simposios/03/Viviane%20Matesco.pdf

Monteiro, A. (2011). Inhotim. Tunga. True Rouge. Visualidades, 9(2), 141-155. https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/19858

Monteiro, A. (2012). Os livros de Tunga. Anais do XXXII Colóquio CBHA 2012 - Direções e Sentidos da História da Arte, 181-191. http://www.cbha.art.br/coloquios/2012/anais/pdfs/artigo_s1_andremonteiro.pdf

Monteiro, I. (2003). A experimentação ocasional de Tunga: a instauração da obra de arte [Tesis de grado. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil]. https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/PUC_RIO-1_6701b44de2086252e6f6e7bf4795b9fc

Morais, F. (1986). Os caminhos da arte brasileira. Júlio Bogoricin Imóveis.

Oliveira, A. (2021). Rastro performativo: vestígios das ações como potências do corpo [Tesis de grado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil]. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/237550

Osório. L. (2001). Entrevistas. En L. Osório (Ed.), Assalto (pp. 48-59). Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB Brasília).

Pallasmaa, J. (2016). O espaço Habitado, a experiência incorporada e o pensamento sensorial. En Habitar (pp. 57-86). Gustavo Gili.

Pereira, A. (2014). Inhotim e sensorialidade: um estudo do corpo na arte contemporânea [Tesis de grado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil]. https://funartemaisdigital.funarte.gov.br/teses-e-dissertacoes/inhotim-e-sensorialidade-um-estudo-do-corpo-na-arte-contemporaneainhotim-and-sensuousness-a-study-of-the-body-in-contemporary-art/

Pottier, M. (1997). Walk on the SoHo Side. En M. Pottier (Ed.), Walk on the SoHo Side (p. 2). The Contemporary.

Ribeiro, J. (2023). Tunga, ou uma vanguarda viperina [Tesis doctoral. Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil]. https://doi.org/10.11606/T.27.2023.tde-22032024-121545

Rolnik, S. (1997). Instauração de mundos. En Tunga: 1977-1997 (pp. 115-137). Annandale-on- Hudson: Center for Curatorial Studies, Bard College (CCS Bard).

Rolnik, S. (2001). Despachos no museu: sabe-se lá o que vai acontecer. São Paulo em perspectiva, 15(3), 3-9. https://doi.org/10.1590/S0102-88392001000300002

Rolnik, S. (2011). Um experimentador ocasional em equilíbrio instável. Arte & Ensaios, 22, 141-153.

Rolnik, S. (2024). World in Orgy. En Tunga: The Two-Dimensional Works. Cahiers d’Art Institute. https://www.cahiersdartinstitute.org/catalogues/tunga/artist/info-pages/6752d63cf9d353002ee8d20c?locale=en

Serres, M. (2001). Os cinco sentidos. Filosofia dos corpos misturados. Bertrand Brasil.

Tunga. (2013-2014). Cuaderno personal del artista. Arquivo Instituto Tunga. [Manuscrito no publicado].

[Instituto Tunga]. (2014, dezembro 14). Entrevista -Ruth Chindler: O Espaço do Artista - Conversa com Tunga | Parte 1 [Vídeo]. YouTube. [https://www.youtube.com/watch?v=1zhN5avjgRo&t=1425s]

Venancio, F. (2022). Conjunções Magnéticas. En F. Venancio (Ed.), Tunga: Conjunções Magnéticas (pp. 19-43). Instituto Tunga; Instituto Tomie Ohtake.

Venancio, F. (2023). Vê-nus and her affinities. En F. Venancio (Ed.), Tunga: Vê-nus (pp. 01-09). Luhring Augustine.

Venancio, F. (2024). Tunga and Drawing. En Tunga: The Two-Dimensional Works. Cahiers d’Art Institute. https://www.cahiersdartinstitute.org/catalogues/tunga/artist/info-pages/6752d29a2e5807002748a81a?locale=en